Conheça o Plano de Recuperação de Áreas Degradadas do Florata 

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Quem visita o Parque Cultural Florata hoje nem imagina que há alguns anos o espaço era uma área degradada e que a partir de 2018 sofreu uma profunda transformação quando a Elysium Sociedade Cultural assumiu a gestão do parque. Neste 15 de abril, Dia Nacional da Conservação do Solo, o diretor institucional da Elysium, Robson de Almeida, destaca como a área de 120 mil m², que há mais de meio século era explorada exclusivamente com atividade agropecuária convencional, hoje abriga toda a diversidade de fauna e flora do Cerrado.

“Quando a Elysium assumiu a gestão da área do parque, encontramos um solo extenuado devido a décadas de uso como pastagem, causando escassez de alimentos para a fauna local, além de nascentes que estavam desprotegidas em razão do desaparecimento da mata ciliar”, lembra o diretor. Com a intenção de recuperar o solo, suas nascentes, restabelecer a fauna local e facilitar o processo de reconexão  do homem com a natureza, decidiu-se pela constituição de um parque ambiental.

David Lúcio Lemos, gerente administrativo do Florata, que acompanhou todo o processo, destaca a importância da implementação de um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (Prad). “Por meio do Prad, nós pudemos apresentar à Prefeitura de Santo Antônio de Goiás nosso planejamento para recuperar a área degradada que daria lugar ao Parque Florata. Nosso objetivo principal era dar condições de estabelecer um novo equilíbrio dinâmico nesse espaço, deixando o solo apto para uso sustentável, realizando o plantio de espécies nativas e recuperando nascentes”.

Entre as ações que foram empreendidas para a recuperação do solo está a adoção do sistema de agrofloresta, que integra árvores, arbustos e culturas agrícolas, além da manutenção da cobertura vegetal e da adubação verde. “Essa medida não apenas regenera o solo, como também o protege contra erosões, fixa nitrogênio, promove a biodiversidade e contribui para um sistema agrícola mais sustentável”, explica David.

Nesse processo, a Elysium também identificou a necessidade da criação de um corredor ecológico para ligar uma área de preservação do parque a uma reserva de reserva legal de 300 mil m² de Mata Atlântica, que faz divisa com o Parque Cultural Florata. “Esse corredor facilita a movimentação de espécies, promove a diversidade genética e contribui para a recuperação de ecossistemas degradados”, destaca David, enfatizando a importância dessa estratégia para a preservação da fauna nativa.

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