Parque Cultural Florata: exemplo de recuperação ambiental na região metropolitana de Goiânia

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O Parque Cultural Florata, localizado em Santo Antônio de Goiás e administrado pela Elysium Sociedade Cultura, é um verdadeiro exemplo de compromisso com a preservação ambiental e a promoção da sustentabilidade. Em entrevista com o gestor administrativo do parque, David Lúcio Lemos, e o estagiário de agronomia da unidade ambiental, Eduardo Araújo Lima, é possível entender os detalhes do processo de recuperação ambiental que tem sido implementado com sucesso ao longo dos últimos cinco anos.

David destaca as principais ações que foram empreendidas para a recuperação do solo. “Implementamos práticas como a agrofloresta, que integra árvores, arbustos e culturas agrícolas, além da manutenção da cobertura vegetal e da adubação verde. Essas medidas não apenas regeneram o solo, como também promovem a biodiversidade, protegem contra erosões, fixam nitrogênio no solo e contribuem para um sistema agrícola mais sustentável”, explica.

O gerente administrativo do parque detalha os processos que foram realizados para a recuperação da área de 70 mil m². “No sistema de agrofloresta, o processo de recuperação do solo é baseado em princípios que promovem a sinergia entre plantas, árvores e solo, e algumas etapas-chave incluem o plantio estratégico, o mínimo de revolvimento de solo, a diversidade vegetal, a reciclagem de nutrientes e a sucessão ecológica natural”, pontua David.

Ao avaliar os resultados obtidos por esse processo, David destaca as mudanças positivas observadas na qualidade do solo, na criação de corredores ecológicos e na oferta de alimento para os animais. “A textura do solo melhorou, a fertilidade aumentou e a biodiversidade floresceu”, diz ele, enfatizando o sucesso das iniciativas implementadas.

Para Eduardo, um dos maiores desafios enfrentados é o manejo do parque sem o uso de agrotóxicos. “Controlar pragas e doenças de plantas sem recorrer a produtos químicos demanda estratégias alternativas, mas os benefícios são imensuráveis, como saúde ambiental, qualidade dos alimentos, biodiversidade, sustentabilidade a longo prazo, resistência a pragas e doenças, resiliência do ecossistema e menor risco para saúde humana”, ressalta o estudante de agronomia.

Além disso, o Parque Florata está engajado na preservação das abelhas, criando um meliponário, que é um apiário de abelhas nativas sem ferrão (meliponíneos), e que promove a polinização e a conservação desses insetos vitais para o equilíbrio ambiental. “As abelhas desempenham um papel crucial na biodiversidade e na produção de alimentos, com a criação do meliponário também estamos contribuindo para a manutenção de ecossistemas, produção sustentável de mel e outros produtos das abelhas e com a educação ambiental”, explica David, enfatizando os diversos benefícios proporcionados pela criação de um ambiente favorável para esses insetos.

Ainda com foco em ações de preservação ambiental, a Elysium identificou a necessidade da criação de um corredor ecológico para ligar uma área de preservação do parque a uma reserva de reserva legal de 300 mil m² de Mata Atlântica que faz divisa com o Parque Cultural Florata. “Esse corredor facilita a movimentação de espécies, promove a diversidade genética e contribui para a recuperação de ecossistemas degradados”, destaca David, enfatizando a importância dessa estratégia para a conservação da natureza.

Olhando para o futuro, o Parque Cultural Florata planeja implementar novos projetos em 2024, como o plantio de espécies frutíferas, a instalação de câmeras trap para monitoramento da fauna e ampliação do projeto de educação ambiental “Dia de Campo”, que recebe alunos de escolas públicas e privadas para atividades no parque. Essas iniciativas reafirmam o compromisso da Elysium com a preservação ambiental e a promoção da sustentabilidade na região metropolitana de Goiânia.

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